Sir Arthur Conan Doyle - por Pedro, nº 30




Sir Arthur Conan Doyle nasceu em Edimburgo no dia 22 de Maio de 1859. Filho de Charles Doyle, pintor de descendência Irlandesa, e Mary Foley Doyle, também de parentesco Irlandês.

Em Outubro de 1876, Conan Doyle ingressou na Universidade de Edimburgo a fim de formar-se em medicina. Foi lá que conheceu o Dr. Joseph Bell, cirurgião do Hospital de Edimburgo e professor na Universidade, cujos métodos de dedução e análise serviram de grande inspiração na futura criação de Holmes.

Incentivado pelos conselhos de um amigo, Arthur percebeu que poderia ganhar algum dinheiro fora do campo da medicina. Foi então que ele escreveu sua primeira história, "O Mistério de Sassassa Valley”, publicada, anonimamente, em 1879.
Foi nas horas vagas em seu consultório médico que Doyle começou a esboçar o que mais tarde seria seu detetive. Inspirado em vários personagens, entre eles seu tutor, Dr. Joseph, Conan Doyle criou a primeira versão do que seria o Sherlock que conhecemos hoje.
Depois de muitas tentativas e frustrações, Doyle conseguiu que sua primeira história estrelando o detetive e seu escudeiro Watson, “Um Estudo em Vermelho”, fosse publicada. A boa aceitação do público levou-o a escrever sua segunda história de Holmes, o "Signo dos Quatro”. O detetive começava a chamar a atenção, atraindo aos poucos o que se tornariam mais tarde fiéis leitores.
Com o grande sucesso, Doyle abandonou a medicina para se dedicar inteiramente à literatura.
As histórias de Sherlock Holmes tornavam-se mais e mais populares, obrigando Conan Doyle a continuar criando casos para seu detetive. Em 1891, escreveu à sua mãe: "Tenho pensado em matar Holmes... e livrar-me dele para sempre. Ele mantém minha mente afastada de coisas melhores".
Durante sua visita à Suíça, em 1893, conheceu as cataratas Reichenbach, local que escolheu como palco para o encontro fatal entre Holmes e o Professor Moriarty. Assim, quis dar um fim ao detetive.
Para a grande surpresa de Doyle, a morte de Sherlock Holmes chocou milhares de pessoas de todos os cantos do mundo. O público não se conformava e clamava pela volta do detetive.
Assim, em meio a um turbilhão de protestos e insultos, Doyle foi obrigado a ressuscitar seu detetive no caso "A Casa Vazia”, em 1903. Era a prova de que a criatura tornara-se mais forte do que o criador. Sherlock Holmes tinha tornado-se imortal.
Junto da guerra entre a Inglaterra e a África do Sul, em 1899, veio de todo o mundo muitas críticas contra a conduta do Império Britânico. Coube a Doyle defender os interesses de sua pátria, através de um panfleto amplamente traduzido.
Pelos seus esforços na defesa dos interesses de seu país, Conan Doyle recebeu, em 1902, o título de nobreza do Império.
Em seus últimos anos de vida, Conan Doyle dedicou-se ao estudo aprofundado do espiritismo, assunto sobre o qual escreveu exaustivamente.
Morreu em 7 de Julho de 1930, debilitado por um ataque cardíaco que o afligira meses atrás.

Postado por Pedro, nº 30, 9º D